Desvende 5 mitos e verdades sobre as saídas de emergência

Saídas de emergência são elementos essenciais em qualquer edificação, projetadas para garantir a segurança e o bem-estar dos ocupantes em situações críticas como incêndios ou outras emergências. No entanto, há uma série de concepções equivocadas e verdades desconhecidas sobre esses dispositivos vitais.

Por isso, este texto explora os mitos e esclarece as verdades sobre as saídas de emergência. Destacaremos a importância de seu correto dimensionamento, materiais adequados e conformidade com normas regulamentadoras.

Entender o papel e as características das saídas de emergência é fundamental para promover um ambiente seguro e preparado para enfrentar contingências inesperadas, além de evitar multas e demais penalidades! Então, veja abaixo:

1- “Todas as portas corta-fogo são iguais.”

MITO. As portas corta-fogo são classificadas de acordo com sua resistência ao fogo, como por exemplo: P90 (resistência ao fogo de 90 minutos), P60 (resistência ao fogo de 60 minutos) e assim por diante. Isso é definido em projeto conforme avaliação de riscos para o local. Seu objetivo é evitar a propagação de fogo e fumaça entre ambientes.

2- “Não existe normatização para saídas de emergência.”

MITO. A norma ABNT NBR 14880/2014, a IT-11 do Estado da Bahia, e outras, estipula diretrizes para o dimensionamento de escadas, corredores e acessos que são utilizados como rota de fuga ou para o combate contra incêndio, incluindo largura, corrimão, sinalização de emergência, tipos de porta corta-fogo, etc.

3- “Uma função da porta corta-fogo é proteger ambientes contíguos.”

VERDADE. Conforme a norma ABNT NBR 6479, as portas corta-fogo devem possuir alta capacidade para proteger ambientes vizinhos contra a propagação de gases tóxicos, fumaça e chamas. É fundamental que essas portas mantenham sua resistência mecânica por um tempo suficiente para permitir a evacuação segura dos ocupantes da edificação.

4- “Deve ser possível abrir a porta corta-fogo em qualquer direção.”

MITO. As portas corta-fogo devem abrir no sentido das rotas de fuga e possuir um vão de passagem mínimo de 0,80m. Em locais com capacidade de público inferior a 50 pessoas, admite-se a abertura no sentido oposto ao da fuga.

5- “É preciso trancar as portas das saídas de emergência em certas ocasiões.”

MITO. As portas para saída de emergência não devem ser trancadas com chave no sentido de evacuação. Em vez disso, deve-se usar fechaduras mecânicas específicas que permitam que a porta não se abra no sentido contrário ao da rota de fuga. Assim, mantendo-a sempre livre para uso em emergências. Caso a saída de emergência também sirva como porta de circulação, é recomendável ter algum tipo de controle de acesso para garantir a segurança patrimonial adequada.

E como se certificar de que suas saídas de emergência estejam dentro das normas?

Para evitar riscos, penalidades e outros problemas, é essencial garantir que sua edificação esteja em conformidade com todas as normas técnicas relacionadas às saídas de emergência e outras medidas de segurança. É fundamental conhecer detalhadamente as leis, regulamentos, normas e instruções técnicas nacionais e internacionais aplicáveis.

Em geral, o Corpo de Bombeiros exige que as edificações obtenham o Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB). Esse documento certifica o cumprimento dos padrões legais obrigatórios.

Para garantir o AVCB, é imprescindível contar com o suporte de uma empresa especializada que ofereça apoio integral em todas as etapas do processo.

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